COP30 e Materiais de Baixa Pegada de Carbono: Como o PRFV Pode Ser Parte da Solução
- Mateus Delamare
- 28 de out.
- 4 min de leitura
O que é a COP30 e seus compromissos para a construção sustentável
A COP30, marcada para acontecer em Belém em 2025, tem como um de seus focos centrais a aceleração da transição para modelos de desenvolvimento sustentável.
No setor da construção civil - responsável por grande parte das emissões globais de CO₂ - a pressão é clara: adotar materiais e processos que reduzam drasticamente a pegada de carbono.
Para obras públicas e privadas, isso significa rever especificações técnicas, privilegiando soluções inovadoras e de baixo impacto ambiental.
Nesse cenário, surgem oportunidades para materiais alternativos, como o PRFV (Plástico Reforçado com Fibra de Vidro), que oferecem benefícios técnicos e ambientais frente a opções tradicionais como o aço e o concreto.

Por que materiais importam: pegada de carbono na construção civil
A construção civil é um dos setores mais intensivos em carbono do planeta. A produção de aço e cimento, sozinhas, representam cerca de 15% das emissões globais de gases de efeito estufa. Isso se deve principalmente ao alto consumo energético durante a fabricação e à emissão direta de CO₂ nos processos industriais.
Portanto, a escolha do material é determinante. Substituir parte do uso de aço ou concreto por compósitos como o PRFV pode reduzir significativamente a intensidade de carbono das obras, sem abrir mão da resistência, durabilidade e segurança exigidas em aplicações industriais e de infraestrutura.
O que é PRFV e como ele reduz emissões
O PRFV é um material composto pela combinação de fibras de vidro com resinas especiais, resultando em uma estrutura leve, resistente e anticorrosiva. Essa composição confere ao material vantagens diretas em termos de sustentabilidade.
Leveza e eficiência no transporte
Por pesar muito menos que aço ou concreto, o PRFV exige menos energia para transporte e logística. Isso gera economia de combustível e menor emissão de CO₂ no deslocamento de componentes até o canteiro de obras.
Menos energia na produção e manutenção reduzem CO₂ com o tempo
A fabricação do PRFV, apesar de envolver insumos industriais, demanda significativamente menos energia que a produção de aço ou cimento. Além disso, a manutenção é mínima: como o PRFV não oxida nem sofre corrosão química, sua vida útil prolongada evita trocas frequentes, reduzindo impactos ambientais ao longo do ciclo de vida do equipamento.
Comparação entre PRFV e materiais tradicionais sob a ótica do carbono
Abaixo, uma visão comparativa simplificada em relação a materiais comumente utilizados:
Material | Peso Médio | Emissão na Produção | Manutenção | Vida Útil | Impacto Ambiental |
PRFV | Muito leve | Baixa | Baixa | Longa | Reduzido |
Aço carbono | Muito alto | Muito alta | Alta | Longa | Elevado |
Concreto | Alto | Alta | Média | Longa | Elevado |
Aço inox | Alto | Alta | Média | Longa | Médio/Alto |
O diferencial do PRFV está em combinar leveza, baixa emissão na produção e mínima necessidade de manutenção, reduzindo a pegada total de carbono de projetos industriais e de saneamento.
Práticas e inovações que combinam PRFV + tecnologias sustentáveis
O PRFV não é apenas um substituto de materiais tradicionais. Ele se integra a novas práticas e tendências globais:
Construção modular e offsite: estruturas de PRFV podem ser pré-fabricadas e montadas rapidamente no local, reduzindo desperdícios e consumo energético.
Infraestrutura azul-verde: reservatórios e tanques em PRFV podem ser usados em projetos de reuso de água, captação de chuva e tratamento de efluentes, diretamente conectados a metas ESG.
Compatibilidade com energias renováveis: a leveza e resistência do PRFV permitem integração em plantas solares, eólicas e em sistemas de bioenergia, reforçando seu papel em estratégias de baixo carbono.
Como a Luxtel entrega soluções alinhadas a essas tendências
A Luxtel oferece produtos em PRFV projetados sob medida para atender às necessidades de saneamento, construção civil e projetos industriais de alta complexidade. Entre as soluções estão:
Tanques e Reservatórios em PRFV, usados em ETA, ETE e processos industriais, com estanqueidade comprovada e longa vida útil.
Perfis Pultrudados em PRFV, aplicados em estruturas modulares, escadas, grades e guarda-corpos, que unem segurança à leveza do material.
Projetos personalizados, com suporte técnico especializado para adequar cada solução às demandas de sustentabilidade, normas ambientais e requisitos de certificações de qualidade.
Desafios e considerações para adoção ampla do PRFV
Apesar das vantagens, ainda existem desafios:
Cultura técnica conservadora: muitos engenheiros e gestores ainda priorizam aço e concreto pela tradição, mesmo com alto impacto ambiental.
Normatização limitada: é necessário ampliar normas específicas que contemplem compósitos no Brasil, fortalecendo sua adoção em larga escala.
Custo inicial: embora o PRFV apresente melhor custo-benefício ao longo do ciclo de vida, seu preço inicial pode parecer mais alto quando comparado de forma superficial a outros materiais.
Esses obstáculos estão sendo superados com maior conscientização ESG, estudos comparativos e apoio de fabricantes como a Luxtel.
O uso do PRFV ajuda a diminuir a pegada de carbono da sua empresa?
A COP30 reforça que a transição para materiais de baixa pegada de carbono não é apenas uma tendência, mas uma necessidade urgente. Nesse contexto, o PRFV surge como uma solução estratégica: leve, resistente, durável e capaz de reduzir emissões em diferentes etapas da construção civil e do saneamento.
Quer que seus projetos de construção ou saneamento contribuam para as metas climáticas da COP30?
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